segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Fé: a presença de Deus em nossas vidas

Vivenciamos momentos de intensas mudanças interiores que nos levam a questionar o propósito da nossa existência. O nosso espírito, conectado com todas as centelhas divinas, recebe, a cada dia, a energia magnífica de amor vinda do corpo áurico planetário. Gaia, nossa mãe que rege a vida terrena, renasce constantemente das forças que nós mesmos produzimos. Somos a força que motiva a existência da vida, somos as diferentes faces de Deus. Somos responsáveis por tudo que vemos, sentimos e tocamos. Nós somos a própria vida.
 
Enfrentamos entorpecentes dores nesse mundo, nos iludimos com a crença de que somos artificialmente merecedores de um lugar melhor para viver; desejamos fugir das árduas responsabilidades que nos são dadas, choramos, nos lamentamos, nos entristecemos com a falta daqueles que amamos, brigamos com nós mesmos. E, no fim, quando sentimos latejar a dor intensa, gerada pelas nossas ações, em nossos corações, percebemos que precisamos de um amparo maior para seguir por outro caminho, além daquele que escolhemos somente com os olhos da razão. E assim nasce em nós a fé, um sentimento difícil de ser explicado, mas que surge das profundezas do nosso ser e nos mobiliza a pedir a ajuda de Deus, para nos tirar do abismo que nós mesmos nos jogamos.
 
 
Sentimos a fé como uma semente que brota em nós, sem dizer a sua origem e que, ao crescer, se espalha através de uma energia suave que faz vibrar cada célula do nosso corpo, nos tornando estáticos por alguns segundos, e fazendo-nos olhar para o nosso redor e refletir sobre o que vivenciamos.  Descobrimos o verdadeiro poder da nossa fé quando decidimos lutar, sem que haja a certeza racional da vitória. Essa mesma fé percorre os corredores dos hospitais e das casas de saúde, e está no brilho do olhar de cada enfermo, que reivindica o direito de viver, entregando seu corpo aos saberes do plano físico e repousando a sua alma na acolhedora esperança em dias melhores.
 
A fé, como um vínculo imediato que temos com Deus, deve ser exercida na sua forma mais pura, livre dos anseios por respostas imediatas ou por soluções que visam os nossos interesses pessoais. A magnitude da fé está no simples ato de senti-la. Ela, por si só, já é o passo inicial na busca pela nossa cura física, moral e espiritual. Acreditem irmãos e irmãs, se há fé em seu coração, é porque você já está entregue ao amparo divino, então, faça também a sua parte: renove-se no amor, deixe-se ser inspirado pela sabedoria do seu Eu superior, tranquilize-se na meditação e na oração. Pratique o autoamor e desenvolva dentro de você a paz que tanto deseja.
 
Sejamos íntegros com as virtudes crísticas que possuímos.  Aceitando os obstáculos que nos são colocados, tendo fé na nossa capacidade de transmutá-los em ações que nos fazem amadurecer. Usemos a fé como ponto de partida para a nossa mudança interior, ungindo-se desta força que nos motiva a viver e que representa a essência de Deus, presente em nossas vidas!

Por UCNF (publicado originalmente no Jornal Cruzeiro: http://ceuesperanca.com.br/2012/12/19/jornal-cruzeiro-edicao-de-dezembro/)

Nenhum comentário:

Postar um comentário